“A Dificuldade de Acesso às Tecnologias é uma Violência contra o Cidadão?”
É CLARO. É OBVIO. É EVIDENTE.
COM LETRAS MAIÚSCULAS: “É INADIMISSÍVEL!”
Estamos na era digital, era de toda a tecnologia possível, sendo assim é inacreditável que ainda tenha uma parcela da população que não tem acesso às tecnologias que hoje deveriam ser consideradas rudimentares. Coloco aqui como rudimentares tecnologias que existem há décadas, mas que nem todo mundo tem acesso. Exemplo: água potável, sistema de esgoto, eletricidade, gás de cozinha, bem como outras comodidades e utilidades do mundo atual. Por tudo isso a falta de acesso a tais tecnologias sim é uma agressão à vida do cidadão. Este mesmo cidadão também é ferido quando não tem acesso à educação, aos meios de comunicação e, em ultimo caso na ponta de toda essa tecnologia, à internet. Toda forma de exclusão é uma violência contra o ser humano.
DEPOIMENTO DE UM PESSOA EXCLUÍDA SOCIALMENTE:
“ Particularmente me sinto violentada quando não consigo exercer o meu direito de ir e vir por necessitar de um transporte diferenciado (ônibus adaptado), pois sou cadeirante. Tecnologia esta que já existe, mas por eu morar em Biguaçu não consigo usar já que os horários são poucos. Essa situação é pior ainda, pois existe a tecnologia de ônibus adaptado para ajudar milhares de cidadãos, mas não existe para todos, talvez se eu morasse num bairro classe A, exemplo Agronômica, eu teria acesso a um direito universal: direito de ir e vir. Por favor, pelo amor de Deus, estou faltando às aulas pois não tenho uma cadeira de rodas de acordo com a tecnologia existente que facilite a minha ida e vinda da escola ou um ônibus adaptado que me leve à essa mesma escola e o projovem ainda vem me perguntar se a dificuldade de acesso as tecnologias é uma violência contra o cidadão? Eu respondo que não é só uma simples violência. É um CRIME! E esse crime é um crime contra a humanidade!” (Deise Soares)